Afonso entrou na idade das pérolas e aqui ficam os desafios da educação do filho guloso. Subornar ou não. Escola e desgosto absoluto. Tudo isto em pranto. – eu quero ficar contigo! – mas a mãe vai trabalhar. – mas eu quero! – mas precisamos de dinheiro para pagar o arranjo do computador. – mas …
chego à escola e Afonso repara que arranjei os pés [sim, os dedos todos]. – pintaste as unhas de vermelho! [sorriso de safisfação.] pega-me imediatamente nas mãos. – aahhhhhhh. mas não pintaste as mãos. [suspiro de alívio.]
ainda no telemóvel, a tentar despachar-me para ir para as Jornadas Sóciais “Saúde e Bem Estar” em Lousada. quando chegar a casa escrevo sobre tudo. obrigada Porto.
vamos para a escola e A. dá um grito: – mãe!!!! aquele senhor tem uma picareta. – claro. na vida real as pessoas também têm crafting table [quem não sabe o que é minecraft não entende] para fazerem os seus trabalhos. – aaaaahhhhhh – têm picaretas, martelos… – e espadas para matar zombies. – sim, …
dormi bem [coisa tão rara] mas acordámos demasiado cedo [mas com muito mimo, muita calma e direito a fotografia tirada pelo mais novo], consegui treinar cedo [nao tenho conseguido treinar quase nada nos últimos quinze dias, o que condiciona imenso a minha boa disposição]. e depois do privilégio de treinar a ver o mar, passei …
– tenho que fazer anos. – está quase. – tenho que fazer 5. – são 4. – eu não quero fazer 4. – é como quiseres.
Sou rica. Absolutamente milionária. Escrevo com o coração na ponta dos dedos porque, aos 37 anos ainda faço amigos, daqueles que queremos que sejam para a vida toda, sem medo desse compromisso. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte nos separe. Quando aparecemos nas coisas que escrevemos, nessa …
a varicela do A. obrigou-me a parar uns dias. não vos escondo, em Abril cedi ao cansaço e passei muito tempo a chorar. tentei gerir crises de ansiedade horríveis, tentei manter tudo igual, até perceber que tinha mesmo de chorar. a varicela do A. fez-me perceber também que, para além de lágrimas, precisava de parar. …
Já não me custam as noites. Devo ter crescido e, apesar da minha cama não sentir o calor do meu corpo há demasiado tempo, adormeço serena. Nem me lembro dos sonhos mas sei que sonhei porque acordo muito zangada. Guardo a raiva entre o momento em que acordo e o momento em que te vejo …
Desde que decidi que a vida se revolve sozinha – frase que repito várias vezes por dia para ter a certeza que não me esqueço – que deixei de ter com que me preocupar. Isto de deixar de tomar decisões-de-grande-impacto e ficar-me pela escolha das refeições e da minha roupa [devia ter farda como o G. desde que incluísse …
em Maio de 2009 a coisa estava tão negra que escrevi a frase… Ler Mais »