Histórias de amor (31) ou Anosmia Ele entretinha-se a tirar-lhe a pele que caía. Muito devagarinho. Junto ao ombro. Pequenas películas transparentes que se desfaziam entre os seus dedos.Ela ficava imóvel. A sentir o cuidado com ele lhe tocava. E a sentir-lhe o cheiro. Maldito cheiro. Mesmo que lhe arrancassem a pele não lhe saía …
os arquivos do meu blog poupam-me balúrdios de psicanálise. sou cíclica. já sabia mas é tão flagrante que dói. consigo, dez anos depois, no mesmo dia, estar a sentir exactamente o mesmo. para além de cíclica não evoluo. é a conclusão possível. eu deprimo em dezembro, acordo em janeiro, fico em histeria até ao fim …
se tivesse que escolher o melhor som do mundo, só um, são as gargalhadas dos meus filhos quando estão a sonhar.