Adormeço-te enquanto massajo o teu corpo pequenino para te ajudar a respirar. És teimoso. Mando-te sossegar vezes sem conta mas tu não paras, nem te calas, e eu fico aflita porque já conheço esses pulmões tão teimosos como tu.
– A mãe é profissional disto!
Antes não fosse, confesso à médica que questiona se o facto de ver as costelas à criança poderá ter origem numa ténia. Se eu não tivesse visto ontem o Dr. House até podia ter achado graça à suposição. Explico que é mesmo assim, come muito mas sempre foi magricela. É teimoso e não sossega.
Comove-me o teu sorriso cúmplice enquanto respiras fundo para te ouvirem lá dentro. Estás crescido.
– Eu já sou grande mas ainda não sou adulto.
Nem eu… E tu, às vezes, obrigas-me a ser tão crescida. Mas depois dás-me a mão e fazes a tua cara-muito feliz:
– Nunca imaginei ter uma mãe tão linda…
– Eu é que nunca imaginei ter um filho tão lindo.
Leio-te em silêncio e gosto do que escreves!!
Estes posts sobre o G. são sempre uma delícia. Dão vontade de ter um para nós! Maior elogio do que este acho que não há! 🙂
Esse G. de facto deve ser o filho mais orgulhoso e consciente da mãe que tem. É lindo. Simplesmente adorável.. Parabéns pelo homenzinho que estás a criar. Bj,
Joana