O saco da Pandora

Era uma vez um saco. Guardava os restos de uma história-de-amor. Pedaços doces de dias felizes. O saco estava guardado. Fechado com cuidado porque a doçura não é gás nem líquido mas foge com facilidade. Um dia chamou-lhe caixa de Pandora. Estava zangado. E não sabia que a caixa aberta por Pandora, que como típica mulher não sabia controlar a curiosidade, continha todos os males do mundo: mentira, doenças, inveja, velhice, guerra e morte. Saíram da caixa de forma tão assustadora que ela teve medo e fechou antes que saisse a última delas: o mal que acaba com a esperança.

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *