Depois de divulgar a minha relação difícil com o depósito do meu carro, venho por este meio assumir o meu voyeurismo imobiliário. Nas minhas crises agudas do problema em questão devoro os cadernos de classificados, lendo – demoradamente – a descrição de cada imóvel. Felizmente já encontrei quem sofra do mesmo mal. Noutros momentos mais calmos a obsessão é facilmente controlável com pesquisas em sites da especialidade. Deleito-me a ver as fotografias -principalmente das casas que não posso pagar.
O problema agrava-se com o estado de stress ou de insatisfação face ao estado das coisas. Outra casa é sempre outra vida.
Independentemente do grau de alerta [neste momento podia ser amarelo – ouvi esta no noticiário e ficou] há algo que não consigo evitar: cobiçar a casa alheia e imaginar-me a acordar noutro espaço [habitacional ou facilmente convertível em].
Hoje desejei viver na sala vip do Oceanário de Lisboa.
Darling,
por falar em casas, lembras-te daquela casa que visitámos em Notting Hill…? Que bela morada! E a vista do terraço? Um show!
🙂
Amanhã tou aí…
bjs mts
ahahah
“Casa nova, vida nova”… Por muito que me custe reconhecê-lo, nada como ficar em casa sossegado, quando a casa é uma extensäo de nós próprios…
Lady querida, da-me um portal para a troca. Já bati todos os classificados e portais de bancos e não vejo nada do meu agrado. Preciso de sonhar com casas. É que isto hoje não está nada bem.