Passeio pelo Chiado.
Guardo o encadeamento das palavras.
Perco-o enquanto conversamos à hora de almoço
Deixo os posts em draft.
Tenho mais talento para gerir dificuldades do que para publicar sorrisos.
Passeio pelo Chiado.
Guardo o encadeamento das palavras.
Perco-o enquanto conversamos à hora de almoço
Deixo os posts em draft.
Tenho mais talento para gerir dificuldades do que para publicar sorrisos.
é bom teres sorrisos para publicar, mesmo que não os publiques! 🙂
Gosto tanto do Chiado… que saudades de qd estava aí tds os dias (trabalhava aí).
bj*
Loira e Zezinho
Hoje ainda não te vi… Estou morto de saudades. Por isso, vim até aqui. Para te sentir. Adoro-te muito. (Quero que saibas que estarei sempre aqui)
Obrigada.
E obrigada por me fazeres sorrir.
e eu amei os sorrisos do almoço!
Ninguém diz adoro-te muito…
Pois não. Fui eu que criei um anónimo para me afagar o ego!
É tão bom ter pessoas com quem sorrir a sério!
Gozava com a expressão, não com o sentimento em si. Acredito que a adorem, mas acho inacreditável qual alguém efectivamente se expresse com “adoro-te muito”.
Caro anónimo,
diga-me que expressão considera aceitável para expressar sentimentos?
Ganhou princesa. É preciso é que eles existam, os sentimentos.
Adoro-te muito é de uma piroseira incrível, para além de ser mau português, por ser redundante (adorar é gostar muito).
Mas o amor é piroso e exprimi-lo é sempre, de alguma forma, redundante, portanto não ligue ao meu comentário a aprecie momento.
Boa sorte e parabéns.
Ganhava se respondesse à minha questão. Que expressão considera digna dos sentimentos?
Gosto de ti? O que é isso de redundâncias na expressão dos sentimentos?
[concordará que a paixão sempre ridícula? é por isso que sabe bem.]
Cara lady,
Já tinha concordado consigo. A paixão é ridicula e ainda bem. A redundância foi no português, mas como disse, não é importante, o que releva é o conteúdo.
Agora “adoro-te muito” é, objectivamente horrível. Será subjectivamente lindo, sobretudo para quem ouve. Mas para quem está de fora faz lembrar a Gisela do Masterplan, que usava muito essa expressão.
Já que estamos nisto também poderei dizer que “Quero que saibas que estarei sempre aqui” é dos lugares comuns mais manhosos que se podem utilizar. O que não quer dizer que não tenha sido sentido por quem o disse e não seja agradável para quem ouve.
A Gisela tem sido muito citada nos últimos tempos na blogoesfera. Não sei o que ela dizia porque não a via.
Depois de tanta critica, ainda não me respondeu o que considera uma forma decente de expressar sentimentos.
Decente? Tudo o que é bom é decente. “Adoro-te muito” é uma mensagem muito positiva, logo decentíssimo. Não quer dizer que não seja foleiro. E que faça pouco sentido. É possível adorar pouco? O verbo adorar já tem o superlativo implicito.
Mas reitero que a forma é secundária perante a substância. Não se incomode tanto com o comentário de um anónimo, que pode ser um idiota qualquer.
Caro anónimo, mesmo podendo ser um qualquer idiota, o facto de comentar o meu blog faz com que ganhe a minha atenção.
Reitero o interesse em conhecer a forma linguística que julgaria “não foleira” e “com sentido”.
Princesa,
Em 1º lugar uma lady não se lisonjeia. Sendo princesa, de lisonja estará ela farta. Conquista-se com desafios, com estímulo, com conhecimento, com surpresa, com novidade.
Em 2º os sentimentos não se expressam em público. O ridiculo deve ser partilhado com o devido pudor. O mundo que veja a novela.
Em 3ºas palavras não devem ser gastas demasiado cedo. Se já vão no adoro-te muito, o que dirão de aqui a um ano? Adoro-te muito 10 vezes por dia?
Por fim, “não foleiro” não é muito fácil. Mas “Adoro-te” só não comprometeria. Já “com sentido”, depende de que sentido falamos. O sentido gramatical? Um dos 5 sentidos? O sentido filosófico, existencial?
Depende sobretudo de quem ouve. “Adoro-te muito” fez sentido para si? Óptimo. Eu, se ouvisse tal expressão, só haveria um sentido. O da volta.
Caro anónimo,
admiro a paciência e agradeço a sua atenção.
Vejamos:
1º Não há formas ideias de conquista. nem sequer sabe se sou conquistada ou gosto de conquistar.
2º Os sentimentos são expressos á minha pessoa. E, de qualquer forma, não gosto de flores nem de jóias mas gosto muito de declarações públicas.
3º como sabe o anónimo que é cedo? Tem informações que desconheço?
A expressão “sem sentido” é sua e não minha. “O sentido gramatical? Um dos 5 sentidos? O sentido filosófico, existencial?” Responda o caro leitor.
Finalizo dizendo-lhe que as pessoas são muito mais que palavras. O que faz sentido para mim é muito mais do que “adoro-te” ou “adoro-te muito” ou qualque merda parecida com isso. O que faz sentido são esses sentidos todos de que fala.
Se uma mulher [ou um homem] lhe disser “adoro-te muito” e for verdadeiramente interessante [em todos os sentidos] repense a sua posição.
De qualquer forma adoro-o muito, caro anónimo, por me entreter nesta tarde de quarta-feira.
[nem sempre se trabalhar muito]
Dileta princesa,
1. Claro que não há formas ideias de conquista. Mas verbalizar demasiado é um erro, na minha opinião. A minha opinião valerá pouco para si, concedo, mas aqui fica.
2. Aqui estamos de acordo. O que interessa é o elemento subjectivo. Se funciona para si, não há nada a dizer. De todo modo, ninguém falou em flores ou em joias. São exemplos tão despreziveis como o “adoro-te muito”. Recorrendo a eles sugere-me que aos homens da sua vida terá sempre faltado imaginação e audácia.
3º Não sei. Intuo. Leio o seu blogue hà algum tempo. Acompanho-a. Gosto de si. (como aprecia declarações públicas, decidi oferecer-lhe esta).
Discordamos num ponto, porém. A forma é secundária, mas não é irrelevante.
Também me está a agradar este bocadinho. Espero vir a entretê-la mais vezes.
Quantos aos homens da minha vida e tudo o resto que possa concluir por intuição deixo-o na dúvida.
Já aqui o disse, o meu blog é uma parte de mim, eu sou todo [bem mais complexo e, espero, bem mais interessante].
Há formas muito mais relevantes do que as palavras. Acredite.
Volte sempre.
“Quantos aos homens da minha vida e tudo o resto que possa concluir por intuição deixo-o na dúvida”
Obrigado.
“A dúvida é uma homenagem prestada à esperança”
Lautréamont
“Há formas muito mais relevantes do que as palavras. Acredite”
Claro que acredito. Sei. Mas as palavras, para mim, são importantes.
Voltarei.