Pimba

Eu assumo. Existe um lado fútil na minha pessoa. Fútil e pimba.
Eu já li o Capital de Karl Marx, Fernando Pessoa e Virgilio Ferreira. Eu gosto de teatro e de cinema alternativo (espanhol e italiano de preferência). Eu também leio o Público.
Converso sobre qualquer assunto, com excepção feita para a astronomia e esses assuntos ligados à Fisica (Freud explicaria).
Comento o orçamento de estado e política em geral.
Ouço a TSF a qualquer hora do dia.
Mas existe um outro Eu. Que assumo sem vergonha.
Também ouço a Rádio Cidade e gosto de cantar Tony Carreira (mas gosto MESMO).
Folheio o 24 Horas nas bancas e compro todas as revistas cor-de-rosa. Sei a vida de todo o jet-set e comento-a com, quase, tanto entusiamo como a minha.
Gosto de ver um filme daqueles sobre adolescentes-que-andam-na-escola-bailes-de-finalistas-beijinhos-na-boca-e-acaba-tudo-bem.
Adoro ir às compras, vestir e despir.
E o pior: Adoro literatura light! Daquela que não dá trabalho nenhum a ler e que não faz pensar na vida.
Para existencialista chego eu.
E quem gosta de mim conhece esta minha faceta. Tanto que já tenho três livros destes!

Quero ir para a praia, ler o meu livro novo e apanhar escaldões nas costas!

4 comentários em “Pimba”

  1. Tambem eu gostava… e muito. Mas confesso que me cansei. Fui das primeiras a comprar os livros da Margarida (no meu meio) e no final ja nao sabia distinguir as historias todas umas das outras. Adoro porém, as descricoes dela, a forma como ela descreve pessoas e ambientes mas as historias ja nao me encantam. 🙁

  2. Sempre fiz questão de ler tudo, tudo o que me passe pela frente. Faço de qualquer espaço com revistas uma sala de espera de dentista. Era o paraíso da minha adolescência, uma hemeroteca de revistas que num via em mais lado nenhum senão ali. Até deixava as pessoas passarem à minha frente. E nem era por nada. Estava a meio de um texto.
    Hoje em dia sou mais pragmático, despacho um 24 ou uma vip …e o correio sentimental da Maria (sim, sei que já acabou, mas ele à outras com a mesma form(ul)a. É tão fácil… num custa nada. É como se tivesse embutido um radar que passa um “scanning” pelas “gordas” e pelas legendas das fotos e isso permite-me saber quase tudo de “toda” a gente. É um pouco o que se conseguia fazer com as novelas (as brasileiras, claro), um episódio de 15 em 15 dias dava para acompanhar todo o plot.
    De resto ler porcarias é um pouco como ver televisão, a mente pára, um fio de baba começa a escorrer e ficamos a ruminar, beatíficos, bovinos. Deixei foi de ler na sanita.
    (diz-me uma minhoca que o livro de que falas é da Margarida. Ora que eu saiba Margarida só à uma, aquela que nunca li. Mas é como falamos, literatura ele há muita.

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