leio o que escrevi há um ano. sei o que estava a sentir há um ano. numa fase complicada, como se purgasse as últimas dores que guardava. como se me preparasse para te receber da forma como merecias [mereceste e mereces] existir na minha vida. actualizei a foto, sinto-me assim: absolutamente milionária. Sou rica. …
Desta vez é que me dá mesmo jeito culpar as hormonas. Habitualmente não me custam as tuas ausências, porque fazem parte do homem que és e admiro. Assim como tenho do meu lado a força do hábito. Foram muitos anos sozinha, por isso é que não me custa a logística dos dias sem ti (embora …
para todos os efeitos só escrevi isto porque tenho as hormonas aos saltos! Ler Mais »
Sobre amor e as suas certezas. Às vezes peço baixinho, em segredo, assim como os crentes devem rezar, que nenhuma das histórias de amor em que acredito acabe. Desejo, em jeito de murmúrio, que dure para todo o sempre. Ontem o meu irmão de coração e a minha cunhada fizeram anos de casados. Têm uma …
se me custa quando não estás? claro que me custa. não me custa a logística sozinha. são muitos anos, estou habituada e entra tudo rapidamente na rotina. se é muito melhor quando estás? é. incomparavelmente. se me custa? claro que me custa. se me custa não te ter ao pé de mim quando adormeço e …
![[só certezas...]](https://diasdeumaprincesa.pt/wp-content/uploads/2015/09/DCS_9240.1-1024x682.jpg)
no outro dia ouvi-te a cantar esta música. partilhei-a neste meu diário há quase dois anos. não fazes ideia do quanto chorei a ouvir esta música. ouvir-te cantar – peço-te tantas vezes que cantes, fez com que esta música passasse a ser tua. nossa. podia-te dizer que me fazes sentir com 15 anos mas é …
há uns tempos explicaram-me: escreve uma lista. e eu pensei: que parvoíce, apaixono-me e pronto. e explicaram-me melhor: escrever aquilo que queria de uma relação, de forma pormenorizada, assim quase ridícula, não era uma forma de desenhar o homem queria, era apenas a forma de perceber aquilo que eu queria. percebi, enquanto escrevia a tal …
Afonso, Vou-te contar um segredo: eu não queria (muito) ter outro filho. O Gonçalo já tinha oito anos, já ficava com os avós e eu podia sair à noite ou trabalhar, sem sentimentos de culpa pela ausência. A memória, algures desaparecida depois da gravidez e do parto, já tinha voltado e até conseguia ler um …