Febre e telemóvel

Eu não gosto de ter febre. Eu já gostei de ter febre quando isso era sinónimo de ser [ainda mais] mimada. Quando tinha o meu pai para me tapar com muito cuidado enquanto me perguntava: o que te apetece Anita? Eu gostava de ter febre quando as dores no corpo eram curadas no sofá com a cabeça vazia.
Quando era pequenina e tinha muita febre, sem força para me levantar e atender o telefone, imaginava como seria perfeito ter um telefone que conseguisse deslocar-se para todo o lado e que tocasse só para mim.
Agora tenho um telemóvel mas já não gosto de ter febre…

1 comentário em “Febre e telemóvel”

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *