[justificação de faltas]

obrigo-me a voltar a escrever. custam-me estes dias depois de me expor. é um desconforto inexplicável. será defeito da profissão que guardo como minha, não nego quando me pedem, fazer notícias importantes ou sobre pessoas normais dá trabalho. mas não dou para isto. não sei lidar com as críticas mesmo que injustas ou tontas. sinto-me fisicamente mal disposta, dói-me a cabeça. e não quero. isto é apenas uma justificação para a ausência. fazem-me falta os caracteres. mais do que me faz o sol. porque podemos passear dentro de casa. e fazer piqueniques no chão. quando me passa a dor de cabeça e a indisposição até já permite comer Nutella, está tudo bem.

[tenho os melhores amigos do mundo.]

10 comentários em “[justificação de faltas]”

  1. Sinceramente não sei do que te queixas, de gente invejosa e sem grandes afazeres? Só pode!
    Notei-te um pouco nervosa no inicio, estavas ali de primeira (mudança) metida e parecia que a viagem ia aos soluços (nervos), depois embalaste, pronto, deixem falar quem sabe. Cada vez admiro mais a tua coragem em não baixar os braços, em não cair, em seguir em frente, como tem de ser, mas acima de tudo a tua simplicidade, humildade e verdade nas palavras que dizes/escreves

    mais uma vez, muitos parabéns
    (e que continuem estas experiências)

  2. Fui agora ler os comentários à última crónica. Nem sei o que dizer. Prespectivas derrotadas todos gostam de ouvir "pois coitado não teve sorte". Prespecivas óptimistas, realistas e… (muitas vezes) felizes essas custam. Por muita sorte (?) a mais que possas ou não ter, é… a tua ideia, e eu adoro ver/ler essa força. Força! 🙂

  3. Gosto tanto de ler o que escreves. Vim "aqui parar" há mais de um ano e fiquei. Adoro especialmente a forma como retratas os teus filhos e o amor que vivem por vossa casa. Isso é o mais importante. Olha, eu sou casada, trabalhamos os dois e dependemos ainda em algumas coisas dos nossos pais e sogros, como por exemplo ajudar a pagar a creche da nossa filha. São a nossa rede de segurança e que nos permmite fazer aqui e ali alguns gastos menos necessários. Tens um coração enorme e isso nota-se. Há pessoas que respiram raiva e maldade. Deixa-as lá. Beijinhos

  4. Catarina, não vi a entrevista na TV mas li os comentários no site do DV e fiquei assustada. Não sei o que se passará com os portugueses em geral (e com algumas daquelas pessoas em particular) que só conseguem ver o mal onde ele não existe. Como se apenas as pessoas que passam fome e/ou não têm casa onde morar (e outras situações semelhantes) tivessem direito a queixar-se.
    Eu não a conheço de lado nenhum mas esboço um sorriso de cada vez que vejo a alegria que transparece nas fotos dos seus filhos.
    Tenho um filho de 2 anos e meio e um marido maravilhoso, por isso só posso admirar (e muito) quem cria 2 filhos sozinha (ainda que com algumas ajudas preciosas). E mais, quem fica sem um pai tão cedo já carregou, certamente, a sua cruz. Estarei assim tão errada?

  5. Catarina,
    Sigo o seu blog porque gosto, simplesmente por isso e, encontrei-o um dia graças à crónica no DV. Nunca comentei porque não tenho muito esse hábito, mas desta vez gostava de lhe dizer apenas: lixe-se para o que dizem ou deixam de dizer. Percebo mais que perfeitamente que afectam, se me irritam a mim!, mas talvez devesse optar por não os ler de todo. Perderia os bons, mas não se consumiria com os péssimos.
    um beijinho para os 3 e felicidades
    (acho q daria uma linda noiva de óculos eheheh)

  6. Parabéns Catarina. Vi a entrevista e devo dizer que é uma grande mulher, e não deve ligar a comentários de pessoas que não conhecem a verdadeira Catarina. Quem acompanha o seu blog todos os dias e quem a conhece pessoalmente, sabe que o comentário é o mais errado possivel a seu respeito.A Catarina é uma grande mulher, que dá tudo pelos seus filhos e os ama de coração. Se tem ajuda ainda bem, mas não é por essa razão que deixa de ter valor. Muitos beijinhos e bola para a frente.

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