tenho memória do meu filho grande ser um bebé chato até ter um ano e um anjinho depois disso. nunca foi fácil para adormecer mas era muito sossegado. a bem da verdade me obrigo a dizer que com 10 meses o G. foi para a escola e tanto antes como depois disso quem estava mais tempo com ele era o pai.
o meu filho grande continuou a ser uma criança muito calma, bem educado e fácil de estar [mesmo na fase em que falava sem parar].
filho pequeno é um terrorista. pequeno A. não para sossegado um único segundo, não liga a brinquedos, não tem medo de nada e grita como forma de protesto. abre armários, procura comandos e tem um fascínio indiscritível pelo frigorifico.
também a bem da verdade se acrescente que há 13 meses e 3 semanas que estou 24/24 horas com o filho pequeno (excepção feita a uma ou duas horas de vez em quando).
é delicioso vê-los crescer. e é delicioso imaginar que memórias guardarei daqui a nova anos quando filho grande for um homem e filho pequeno já estiver grande.
mas o mais delicioso de tudo continua a ser vê-los a serem irmãos. o mimo, as brincadeiras, a paciência do meu filho grande.
mesmo nos instantes em que o cansaço é demasiado e já não aguento limpar o rasto de exploração que filho pequeno vai deixando. mesmo nesses dias sinto que esta é a melhor aventura em que me podia ter metido.
🙂
Amei!
Parabéns
Que descrições tão giras e tão maternais. Adorei.