A minha relação com o meu filho é perfeita. Não é perfeita aos olhos das outras pessoas todas, é perfeita para mim. Demorou sete anos a atingir a perfeição. Será uma relação inversamente proporcional aos namoros, casamentos e relações afim que entram em crise no sétimo aniverário e destroem a minha crença adolescente em paixões para o resto da vida. Eu sofro verdadeiramente com o fim dos amores dasoutras pessoas. É o mais egoísta dos sentimentos: sofro por mim e não por eles. Sofro pelas coisas em que deixo de acreditar.
Esta manhã depois dos dez minutos mais rápidos da história [aventura vivida de 2ª a 6ªf entre as 8h45 e as 8h55] enquanto íamos no carro a rir às gargalhadas e a cantar pensei que eu e o meu filho temos a relação perfeita.
E eu tenho uma sorte desgraçada.

[e custa-me esta coisa do dia do pai. e tenho a melhor mãe do mundo.]

2 comentários em “”

  1. nem tudo o que escreve faz sentido á primeira.
    Ha muito que nao vinha ler nada teu.
    Mas no dia 19 acordei e o meu primeiro pensamento foi inteirinho para ti…e para o meu tomas que pelo telefone , durante os teus 10 minutos mais rapidos, me fez a ementa desse jantar.
    E lembro-me de ti também quando tenho que decidir se desfaço ou não a barba.
    Lemvro me de ti quando me lembro que sou pai, ou quando me lembro quie apesar de tudo, há amor.

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