Esta noite, na habitual enésima passagem diária da ponte 25 de Abril, um acidente obrigou o carro da frente a uma travagem brusca. O meu carro também parou bruscamente: pelo efeito de atrito com o primeiro. Apesar da força do impacto, G. [e suas almofadas claramente pesadas] mantém-se sereno.
Declaração amigável assinada, regresso.
– Mãe, o que aconteceu?
– A mãe bateu naquele carro. Mas já está tudo bem.
– Eu acho que tu ias muito depressa…
Querida Princesa (posso tratá-la assim?),
Descobri o seu reino à poucos dias e, há que dizê-lo, gostei das paisagens e dos habitantes e, se me permitir, pretendo continuar por lá a dar uns passeios.
Em relação ao seu último “Confusão de autoridade [2]”, certamente por lapso, detecto algumas imprecisões que gostaria de esclarecer:
1 – um objecto móvel pára por atrito com o chão/estrada, por efeito dos travões, não por atrito com o objecto da frente.
2 – Se não houvesse travões tambem parava quando encontrasse o objecto da frente. Como já dizia um antepassado de alguém, “2 corpos não podem ocupar o mesmo espaço simultaneamente” (ou algo parecido).
3 – Os meus parabéns à Princesinha que, com tão tenra idade já diz coisa tão acertadas. No entanto, disse só metade. Devia ainda ter dito “… ou ias muito perto.”
Assim, por este acontecimento, vê-se que é uma digna Princessa deste Reino que pratica um dos desportos mais apreciados pelos seus subditos quando de deslocam nos seus coches: o “cheira cús”.
As minhas mais dobradas vénias,
Caro consultor, agradeço a sua visita. Mas vejamos:
atrito | adj. | s. m.
fricção entre dois corpos duros e ásperos.
..mania que é acelera…
Cara Princesa,
Como pode ver, ainda cá ando pelo seu Reino. Permita-me fazer uso do direito de resposta ao seu post: o efeito de atrito aplica-se em 1) e não em 2). Detalhes…
Em relação aos “dois corpos duros e ásperos”, não é nada que um creme hidratante não resolva.
PS: Meu Caro Estevão, não posso estar mais de acordo com o que diz.
Re-dobradas vénias e alguns salamaleques,
Um seu criado, C.
ó camarada consultor, e a liberdade literária, diz-lhe alguma coisa? 😉 um creme hidratante também resolve essa aspereza na análise.
Consultor, não é uma Princesinha mas sim um Principe que acompanha a dona deste estabelecimento
i am you
Querido Consultor,
agradeço, primeiro, por voltar a dar acção a esta caixa de comentários.
Em relação ao conceito de atrito penso que não será necessário continuar o confronto de ideias. Creme hidratante só no corpo.
O meu estimado Estevão sabe do que fala. Concorda com ele com conhecimento de causa?
Dispensado vénias, salamaleques ou criados mas grata pela participação!