Ainda no rescaldo dos Òscares ou mais precisamente sobre a feliz transmissão dos Globos de Ouro. Quando anunciaram o “Melhor Actor Dramático” o meu coração estremeceu de emoção: Hugh Laurie por Dr. House. Por segundos pensei em desligar a televisão: confrontar a personagem-da-minha-vida com a imagem do homem real poderia transformar-se numa experiência traumatizante. E seria a terceira, o que integraria o acto na secção da estupidez. Hugh Laurie levanta-se, beija a mulher e discursa. O humor é o mesmo de Gregory House, a perna não tem defeito e o sotoque é britânico.
Apaixonei-me.
E eu que não gosto de homens com mais de vinte e cinco anos.