quis o meu dia testar se a catarse estava mesmo feita. não estava. mas no meio da chuva passeamos no Palácio da Ajuda. vimos o coração de talheres e os sapatos de tachos [a exposição da Joana Vasconcelos é cara mas vale a pena pela forma como foi integrada no espaço]. demos muitos mimos. almoçamos com a avó. falo tanto do meu pai e tão pouco da minha mãe. não há, felizmente, saudades para gerir. voltamos para casa e dormimos a sesta abraçados. fiquei muito tempo a olhar para os meus filhos. muito tempo e com muita atenção. quis o meu dia testar se a catarse estava feita. não estava mas foi concluída.

Bom dia! Compreendo essa necessidade de catárse, mas afianço-te que há mais gente a compreender-te e a empatizar (isto existe?) contigo do que o contrário. Eu sou uma delas. És uma fonte de inspiração para mim (e expiração também). Gabriela
E algum dia a catarse fica feita?
Também já cheguei a um dia que achei que tinha conseguido… que tinha conseguido sentir paz após a morte da minha Mãe….
Afinal não…. voltou tudo….
E recomeça de novo o processo….