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Mães super mulheres. “O sentido crítico é importante para um menino que…

Catarina Beato Mai 14, 2019 0

Hoje temos mais uma mãe super mulher. Nesta conversa com a Rita Guerra — que vale a pena ler do início ao fim —…

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Ontem pedi ajuda para o problema das rosáceas que

Ontem pedi ajuda para o problema das rosáceas que apareceram depois da gravidez e recebi muitas sugestões (vou partilhar nos stories). Pus cicalfate @eauthermaleaveneportugal nas bochechas antes de dormir e aliviou imenso (obrigada a que deu a dica). Entretanto falei com a minha minha médica Dr. Filomena Nunes @humanclinicbyfilomenanunes que me explicou algumas coisas importantes.
A rosácea transitória pode ser desencadeada na gravidez ou menopausa (e tem influência hereditária). Pode ser agravada por factores alimentares (especiarias, por exemplo), exposição ao sol ou temperaturas altas. Evitar temperaturas extremas, proteger a pele com protector, usar hidratantes anti vermelhidão e, a nível alimentar evitar picantes e álcool (algumas pessoas podem relatar reacção a outros alimentos).
A Dr. Filomena sugerir o hidratante Roséliane da @uriageportugal e o Sensiphase AR da @adermaportugal (cremes partilhados por muitas das leitoras).
Escusam de vir com a teoria da menina que estraga a pele da mãe porque na gravidez da minha Maria Luiza eu estava com uma pele maravilhosa. 😂

Estava aqui em conversa com a @bemarchante e achei

Estava aqui em conversa com a @bemarchante e achei que este era um bom tema. Vou lendo sobre a ansiedade nos miúdos em tempo de pandemia. Nem sequer imagino a vida de miúdos fechados em casa sem condições, com pais ausentes por motivos de trabalho. Não sei como é viver numa casa gelada ou precisar da escola para garantir as refeições de cada dia. Em forma muito mais leve, imagino a dificuldade das casas em que pai e mãe estão em teletrabalho com exigências de horário "normal".
E num limite, angustia-me muito as crianças que partilham a casa em permanência com agressores com situações completamente dos funcionais.
Cá em casa não vemos notícias com os miúdos, nem falamos do vírus a não ser quando explicamos à Maria Luiza porque não vai à escola. Vivemos numa casa confortável, que nos permite passeios ao ar livre. Temos dispostos electrónicos suficientes e Internet. O meu trabalho não tem um horário fixo, o que me permite acompanhar os miúdos e estar presente. Mantemos rotinas dentro de uma nova rotina. Somos parte do grupo dos privilegiados. E essa consciência faz-me fazer tudo para que a ansiedade destes tempos não entre cá em casa.
❤️

Nota mais que importante: a ansiedade não depende apenas dos factores ambientais. Se sentes ansiedade de forma que altera a tua vida, ou se vês nos teus filhos sinais de ansiedade (reflectidos em alterações no apetite, sono, capacidades) pede ajuda. Saúde mental é saúde.
#pandemia #ansiedade

Eu sou filha única. E sempre gostei dessa posição possessiva da atenção dos meus pais. A vida deu-me filhos no plural e fez-me ser mãe de irmão. O Afonso foi desejado pelo Gonçalo. Tanto mas tanto que a palavra ciúme nunca esteve em cima da mesa. Ainda assim quis sempre que o Gonçalo sentisse que isto de já cá estar lhe dava alguns direitos. O Afonso não pediu a Maria Luiza e foi um desafio maior evitar que as pessoas repetissem a pergunta "Então vais ter uma irmã? Vais ser o irmão mais velho? Vais tomar conta? Já não podes ser bebé!" Cheguei a ser antipática e responder por ele. "Não, não vai tomar conta. Vai ser sempre o meu bebé. E gosto mais dele porque já cá está." A Maria Luiza tem vindo a falar sobre a barriga. Pergunta se vai ter um bebé em casa, naquele jeitinho de um brinquedo novo. Não tenho pressa que adore a ideia, nem ilusões de que não terá ciúmes. Quero apenas que saiba(m) que tudo farei para que as quem já cá está seja respeitado em absoluto e que (mais) esta mudança seja suave e doce. 📷 @degois

Tenho visto a partilha da comparação entre a vis

Tenho visto a partilha da comparação entre a visibilidade de uma rapariga modelo e uma miúda astronauta. O texto é um reflexo ofendido entre o vazio de uma face à complexidade do trabalho da outra. Ainda que possa desejar que as mulheres cheguem a todas as profissões que desejem e que tenham visibilidade e lugar de destaque, essa lista vai de modelo a astronauta, passando por tudo o que cada menina deseje ser. Lutamos todos os dias pelo fim do preconceitos e pela liberdade. Que tenhamos o mesmo valor, todas nuas ou com um fato e capacete a tapar cada centímetro de pele. Que nenhuma mulher sirva para denegrir ou elevar a outra. Somos mulheres, poderosas em cada uma das nossas escolhas e condições. Para que possamos chegar a qualquer lugar ❤️ #woman 📷 @paustorch (repetida porque adoto esta foto).

Estava deitada ao pé do Afonso (uma forma discret

Estava deitada ao pé do Afonso (uma forma discreta de obrigar a estar mais atento às aulas), quando a Maria Luiza chegou ao colo do @degois para dar bom dia ao irmão. Os cabelos e os caracóis confundem-se mas o olhar parado de quem gosta de manhãs lentas é meu.
Adoro esta fotografia por ser um retrato tão fiel da minha menina e do amor maior que sente pelo pai. ❤️

Se ainda não seguem a @justnaturalplease vão lá

Se ainda não seguem a @justnaturalplease vão lá já. Ontem falava-se sobre autonomia. Eu compreendo que, quando nasce um bebé é uma sensação de claustrofobia. E existe aquela vontade que tudo aconteça muito rápido para perdermos um pouco daquela dependência que nem nos deixa respirar. Eu compreendo mesmo. E na verdade, alguns bebés nem gostam de colo e dormem nas suas camas a noite toda. São raros mas existem, outros adaptam-se a essa necessidade de espaço dos pais. No entanto, por norma os bebés até à aquisição total da marcha (que não tem uma idade certa) são seres dependentes e, depois disso levarão o seu tempo a adquirir autonomia. Isso não depende da idade com quem foi para o seu quarto, com que foi para a escola ou começou a andar. A autonomia tem processos de aquisição bem mais complexos, sendo que uma das questões mais relevante é a segurança física e emocional (que leva à auto estima).
Maria Luiza mamou até aos 4 anos e 4 meses, dormiu a primeira noite completa já depois dos três anos, ainda partilha cama conosco, foi para a escola aos 3 anos (com muitas interrupções), está em desenvolvimento da linguagem. A Maria Luiza está agora a brincar com dois amigos que fez aqui na rua, da sua idade, em casa deles, na presença dos avós dos amigos. Voltará para casa quando quiser porque são duas casas ao lado, numa rua fechada. São etapas. E cada criança tem as suas. ❤️

Eu passei da ansiedade à calma. Um dia de cada ve

Eu passei da ansiedade à calma. Um dia de cada vez naquela luta por encontrar actividades que não passem por ecrãs, que sejam prazerosas para todos. É isto inclui-me porque mães e pais deste mundo podem dar o melhor aos filhos respeitando as suas características e vontades).
O mais velho ainda dorme. Hoje andei 5km de mão dado ao meu Afonso a conversar sobre as coisas que ele gosta e já ganhei o dia. A princesa foi comer torradas com os avós a meio da manhã e lá ficou. A barriga continua a crescer e dar-me conta do juízo com enjoos e mau estar intestinal mas tudo na normalidade. Bom domingo. ❤️

Quando fiquei grávida da Maria Luiza tinha uma al

Quando fiquei grávida da Maria Luiza tinha uma alimentação irrepreensível. Assim que os enjoos se abateram em mim só conseguia pensar em comer pastéis de nata (que o @degois ia buscar em número par superior a dois), pastéis de Tentugal (@nuno_conde) e rissois de leitão com duchesses (no plural). 🤣 Desta vez estava num certo caos alimentar e só me apetece comer em modo saudável e colorido. E sonho com feijões de soja. As hormonas são coisas estranhas. Contem-me sobre os vossos desejos estranhos (com ou sem gravidez envolvida porque hormonas temos todas).

Recebo sempre muitas mensagens de mulheres-mães q

Recebo sempre muitas mensagens de mulheres-mães que têm muito medo que a vida não lhes dê uma oportunidade para recomeçar. Medo de sair de uma relação em que não são felizes porque têm filhos, medo que ninguém goste depois de um divórcio ou separação porque têm filhos, medo de ter um filho na relação em que estão porque terão filhos de pais diferentes.
Primeiro, todos os medos são normais. Porque envolve o desconhecido, porque nos faz imaginar o que os outros vão pensar e dizer, porque (e principalmente) não foi assim que imaginamos a nossa vida.
Costumo surgerir que façam um exercício. Imaginem o vosso filho adulto que vos diz que não é feliz na relação em que está, o que lhe diriam? Que ficasse mesmo não sendo feliz ou estando em sofrimento?
Terminar uma relação (com ou sem filhos) em que as pessoas não querem estar é um acto de respeito pelo próprio e pelo outro.
Defendo que sejam feitas todas as tentativas quando o desejo ou o amor romântico acaba mas o respeito ainda existe (esta parte é fundamental).
Quando há filhos, uma separação é também um acto de respeito e um exemplo para eles. Vale sempre a pena lutar por ser feliz.
E depois?
Primeiro, vai ser um processo duro, uma espécie de luto. É preciso aprender a estar sozinha em silêncio naquelas noites que nunca mais acabam, naqueles dias em que os miúdos vão para o pai e temos a sensação quem nem respiramos. Depois percebemos que o ar estar mais leve, que os miúdos estão felizes e até comentam que voltámos a sorrir (dirão o mesmo ao pai e ainda bem).
Uma mulher (ou um homem) com filhos tem brinde, tem vivências diferentes, tem experiência, tem história. Também tem menos tempos e mais exigência. É a vida.
O coração vai estar fechado mas é importante manter os olhos abertos. Talvez apareça alguém, talvez não. Talvez até apareçam muitos e sejam todos os errados até aparecer alguém que faz sentido.
Aconteça o que acontecer vivemos em verdade com o que sentimos e isso não tem preço.

📷 @silviadeoliveira_me quando eu era mãe solteira de dois pais diferentes e estava absolutamente sozinha por tempo indefinido ❤️

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