Vender-me?

Eu gosto muito de ter um blog. Gosto mesmo muito. Sou muito grata pelo carinho que recebo. Já fiz aqui amizades para a vida. Aprendo muito.

Entendo e respeito esse nome que nos dão: “influenciadora”. Mas eu sou só pessoa.

Eu aceito as críticas. Não me são indiferentes. Nada mesmo. Mas aceito. E eu já sabia que as críticas aconteceriam assim que falasse de leite em pó. E entendo-as. Apesar de manter aquilo que afirmei: não me custa ter um post patrocinado por uma marca de leite em pó. Afirmo e reafirmo que o leite materno é o melhor do mundo. Que quem quer amamentar deve ter a quem pedir ajuda quando as coisas correm mal. Mas no post acima falo de um leite de transição e da necessidade de retirar a culpa a quem opta ou não consegue amamentar. Era um post que queria ter escrito há muito. Com ou sem uma marca.

Mas depois chega o argumento “vendeu-se”. Eu não me vendo. Até poderia acontecer se estivesse desesperada porque não nado em dinheiro e tenho uma família para sustentar, mas não o faço. Escolho as propostas e os temas de que falo. Sim, sou paga para falar de algumas marcas. Não falo de nenhuma sem escolher de que forma o farei. Não afirmo que uso algo que não uso. Nem escrevo se for completamente contra os meus valores.

Uma leitora exemplificava o meu lado “vendido” porque ora falava de uns cremes ora de outros. Pois bem, eu nem sempre uso os mesmo cremes e se experimento vários será normal que fale de vários. Isso é vender-me ?

Fico triste. Fico mesmo. Não pelas criticas válidas e fundamentadas. Essas podem custar mas fazem parte tanto daquilo que faço ou do meu crescimento como pessoa. Fico triste pela crítica fácil, pelo dizer mal só porque sim. Isso não entendo.

55 comentários em “Vender-me?”

  1. Eu nao consegui amamentar o meu filho maiz do q um mes por varios motivos q me vou escusar de mencionar. Senti-me um farrapo durante meses! Uma culpa horrivel abatia-se sobre mim. Era uma chatice andar com o po e a agua p todo o lado! Um dia conheci uma mae de 4 q nunca amamentou por opcao. Todos maravilhosos e saudaveis e toda uma harmonia naquela relacao Mãe filhos. Tranquilidade foi o que presenciei. Porque a amamentacao so faz bem se for uma relacao de simbiose. Num prox filho vou tentar amamentar, mas se nao conseguir, vou ser feliz sem culpa! Adorei o post!

    1. Ficou mal. Defende o aleitamento materno até mais não, publica constantemente fotos de mama de fora, faz questão de dizer que amamenta os filhos até não sei quantos anos, e de repente, faz uma publicação (que seria maravilhosa, não tivesse lá uma marca…), a falar nas mulheres que não amamentam. Entenda onde esteve mal e assuma isso, sem problemas. E então vindo de uma pessoa que faz questão dizer e voltar a dizer que amamenta os filhos e que está sempre a mostrar… mexeu com muita gente. A amamentação é um tema muito sensível, principalmente para quem não foi bem sucedido (como eu), essa publicação teria sido brilhante se fosse feita de outra forma.

      1. Se ler com atenção, a Catarina defende acima de tudo, a liberdade de escolha das mulheres.
        Mulheres que antes de serem mães, já eram mulheres, já existiam e continuam a existir para além das mães que passaram também a ser.
        E nessa defesa da liberdade de escolha, a Catarina optou pela amamentação.
        E na mesma defesa da liberdade de escolha, a Catarina aceita e compreende quem, por várias razões, dá leite em pó.
        Onde é que isto não mostra coerência?

        O facto de estar a publicitar uma marca de leite em pó não retira qualquer coerência ao discurso.
        Leia por favor o que lá está escrito, não o que a sensibilidade da Xica, pela sua experiência com a amamentação, prefere ler.

      2. Xica não concordo com o seu comentário. Porque é que a Catarina teve mal? Desde há muito que a Catarina amamenta os filhos mas não tem nada contra quem não o faz.
        Da minha percepção, a Catarina é uma aficcionada da amamentação, mas graças a Deus, não é uma uma fundamentalista. O que mais se vê por aí são mães que amamentam e estão sempre prontas a criticar quem não o faz. Farta disso estou eu.
        E não me venham dizer que ela só escreveu isto por estar patrocinada, não é verdade, sempre li com alguma atenção os posts da Catarina, e em nenhum se vê qualquer tipo de critica a quem não amamenta, antes pelo contrário, ela deixa bem claro que o faz porque é o que a faz sentir feliz.

  2. Custa. Mas não ligues! Essa tua “leitora” queria era uns patrocínios de várias marcas de cremes… e tudo viesse era bem vindo! Enfim!
    Quanto ao leite materno, eu sou nutricionista e sempre sonhei dar de mamar ao meu filho, pelo menos até aps 6 meses. Não consegui! Durou quase 3 meses só. Foi fisiológico. Mas de início vem a culpa, as dúvidas (sim, porque nessa hora somos mães e não nutricionistas! ) e com o passar do tempo vamos percebendo que foi a melhor opção. Aliás, não havia outra opção!
    Obrigada por partilhares momentos como estes.

  3. Sandra Vieira

    Catarina,há-de haver sempre quem não queira,não goste,não concorde…mas tbm há os que gostam,estão em sintonia, “ouvem” sem ruído e querem que continue. É simples e próxima ás pessoas e isso consegue ver-se no que escreve e é o mais importante! Um beijinho.

  4. Obrigado pelo testemunho. Fui mãe pela 2 vez há 4 meses e há 15 anos pela 1 vez. Da 1 vez amamentei 2 meses. Agora, cheia de experiência (julgava eu) amamentei 3.
    A grande diferença é que da primeira fizeram-me sentir má mãe, incompetente, incapaz. Desta vez, nem pensar.
    Ninguém ama mais os meus filhos do que eu e ninguém é melhor mãe do que eu só porque tem a sorte das suas mamas produzirem mais leite.
    Reconheço os benefícios que o leite materno tem. Mas ninguém se deve culpabilizar por não o ter…

  5. Cristina Ferreira

    Sou mãe de um menino de 12 anos. Lindo. Saudável. Feliz. Alegre. Meigo. Preocupado com os outros. Reguila. Adolescente.
    Amamentei durante 4 dias. Só. Apenas. Não por opção. Simplesmente porque a natureza assim quis.
    O leite em pó é uma opção. Respeito as opções. Respeito a liberdade de escolha com consciência e em consciência.
    Abomino a crítica fácil. Sem fundamento. Só porque sim. Enfim. O Mundo a ficar sem pilares base de educação. De respeito.

  6. Há quem veja isso como uma opção, mas há pessoas para quem é o único recurso! Que tal teres um bebé recém-nascido a chorar porque o pouco leite que tens não o alimenta? E amamentar ser uma experiência dolorosa para ti ( só de pensar que a hora de amamentar se aproximava começava a sentir-me mal…)? Eu passei por ambas as situações e pelo sentimento de culpa de ser uma incapaz, ainda mais na 2a filha, porque da 1achava que era inexperiência. E ainda ter de ouvir “pois, pudera, é das dietas…”. Tretas. O que resulta com uns com outros, por muito que tentem, não é possível. Bendito leite em pó, foi a salvação das minhas filhas.

  7. Cristina Guedes

    Boa noite,

    Eu amamentei o meu filho até aos 4 meses, altura em que percebemos que o desenvolvimento no crescimento não estava a ser o nornal. O médico aconselhou o suplemento, o que mt me entristeceu e frustrou, na altura achei que seria prejudicial para o meu filho.
    Passaram se 10 anos e tenho um rapaz lindo, saudavel a quem nunca pegaram viroses e afins e bebeu leite artificial.

    Catarina, esqueça os comentários infelizes das pessoas ocas e que apenas sabem apontar o dedo ao próximo sem primeiro se analisarem a si mesmas.

    Bjnhos e continue com o seu maravilhoso blog 😀

  8. Paula Cristóvão

    Sinceramente acho que não vale a pena dar valor a quem não tem. Opinião todos podemos ter. Recebe dinheiro para dar a opinião sobre um produto que experimentou, ainda bem qual é a diferença de vestir mos a camisola no nosso emprego e sermos pagos por isso. Quem quiser ler ler, quem quiser comprar compra. Eu gosto é já não passo sem ler as crónicas, opiniões e até ver a carinha laroca da Maria Luísa que me faz lembrar a minha filha quando era mais pequena. As pessoas que não tem nada que fazer arranjem mas não andem a falar mal e a deitar abaixo apenas pela dor de cotovelo. Boa noite e obrigada

  9. Pois eu sou das que não amamentou porque não correu bem e não quis mais. Já sabia que não ia gostar mas fui atrás da conversa do marido e da pediatra, correu mal. Da segunda vez ainda fiz a figura da mãe extremosa que amamenta na maternidade mas na terceira assumi logo que não, nem estava para fingimentos só para não ser olhada de lado. O Manel nasceu e foi logo amamentado a biberão. Sabe Catarina, não venho cá muito ao seu blog mas gosto de si, da sua honestidade. Gostei deste desabafo e gosto de gente verdadeira. Acho que vou vir cá mais vezes.
    Um beijinho

  10. Sónia Vasconcelos

    Esta manhã li o post sobre o “leite em pó ” e fiquei super feliz!!! E porquê? Porque eu sigo a Catarina Beato e sei o quanto defende [ sem fundamentalismos ], a amamentação. E eu que sou mãe de um bebé de quase 7 meses, que ainda armamento ( e espero continuar por mt mais tempo), mas que devido ao regresso ao trabalho, e após esgotar o stock de leite materno congelado, tive finalmente de comprar a primeira lata de leite em pó.
    E aí surgiu a dúvida!!! Qual a marca a comprar, serão todas iguais?
    Continuo com dúvidas, mas pelo menos, o Post da Catarina deu-me uma opção de escolha, que talvez exprimente.
    Por isso, obrigada pela partilha.
    NAo deixe que opiniões [ e são apenas isso], mudem a forma como se relaciona com os seus leitores.

      1. Catarina Rodrigues

        A escolha do leite em pó, salvo raras excepções que se prendem com alergias e afins, fica ao critério das mães. Os pediatras aconselham o que lhes vendem em propaganda médica (falo com conhecimento de causa), ou por experiência porque não há apenas uma marca apenas que prima pela qualidade. Ora, deixando a escolha final para as mães, é mais que óbvio que a referência que vão buscar é de alguém em quem confiam, ou que até sigam num blog que repeitam e seguem, porque não? Os tempos modernos assim o permitem, felizmente!

        1. se calhar é melhor mudar de pediatra…

          e já agora, a autora do blog está a fazer o quê, exactamente? a aconselhar um leite que… lhe foi vendido em propaganda médica! ahhhh ! pior, que lhe está a pagar para ela o aconselhar ! e que se calhar nem tem experiência no assunto ??

          confiar (!) numa blogger para uma coisa destas ??? tá tudo louco…

          1. Catarina Rodrigues

            É mãe? Nunca teve questões existênciais? É humana, ou um robô? Não se relaciona com pessoas diferentes? Não lê? Não experimenta? Não vê anúncios e experimenta marcas? Acha que um canudo confere competência?

            Sabe que o leite em pó não é uma droga, certo??? É um alimento, como uma primeira bolacha maria que se dá aos bebés, ou um primeiro iogurte. Sabia? A não ser que o bebé tenha alguma carência ou alergia alimentar, a marca que escolhe não interessa. No final é o bebé que escolhe, porque se ele não gostar, não interessa a marca!

            Liberte-se das energias negativas. Fique bem….ou não, a escolha é sua e eu sou apenas uma comentadora de uma blogger que gosto, me inspira confiança e que sigo.

          2. sou mãe, e já tive (e tenho) muitas questões existenciais. às importantes, não procuro por resposta em blogs.

            sim, acho que um canudo confere competências.

            sim, não só sei q o leite em pó não é uma droga, como pode ser essencial à vida de um bebé. pelo que acho q a razão da sua escolha não pode ser procurada em blogs e, particularmente, em posts patrocinados, escritos por alguém sem experiência na matéria!

            não acho de todo que seja como “uma primeira bolacha”, quem me parece q n sabe é a catarina rodrigues

            acho grave fazerem-se posts patrocinados em blogs sobre alimentação infantil, sejam os destinatários os (inocentes) pais ou as próprias (ainda mais inocentes) crianças. hei-de continuar a chamar a atenção para este facto, enquanto me deixarem.

  11. Olá Catarina. Leio o seu blog há já algum tempo e agora que estou grávida pela primeira vez sinto-me acompanhada e compreendida nas suas palavras, mesmo sem me conhecer. A forma como aborda certos temas (como no seu post sobre gravidez não ser sempre um “estado de graça”, um verdadeiro turning point para mim) tem me feito sentir menos “anormal”. A Catarina ajuda-nos a descomplicar e a aceitarmos as nossas imperfeições e fraquezas e esse é o melhor caminho para sermos mais fortes, enquanto mulheres. Se há coisa que já aprendi nos meus 4 meses de gravidez é que o julgamento fácil é isso mesmo: demasiado fácil, demasiado irrefletido. Mas magoa e muito. Chega-nos a fazer pensar se somos nós que estamos erradas. Não a quero maçar, mas ao ler o seu post senti necessidade de comentar pela primeira vez e de fazer aquilo que a Catarina faz por mim, sem saber: dar-lhe algumas palavras de apoio e de clareza de espírito. Não ligue aos comentários mais negativos que a tentam desviar do seu caminho. A Catarina é uma ótima mãe e uma mulher inspiradora para as restantes de nós, que só tentamos fazer o nosso melhor neste mundo. E o resto é conversa. Um beijinho!

  12. Cátia Félix

    Com patrocínio ou não, cada um e livre de fazer o que bem entender. E nos devemos respeitar essas opções.
    Com grande pena minha nunca amamentado, um parto dificil de um prematuro, estragaram o sonho da mãe perfeita!
    Percebi depois que isso não existe… nem com oxitocina!
    Cada um e como é e cabe nos respeitar. Tantas críticas que ouvi por não amamentar (e isto não aconteceu por opção) que literalmente *c@guei* no assunto.
    E como o texto sobre a MAC, foste bem tratada eu não. Cada um com as suas experiências.
    Passa à frente.

  13. Sorrir e acenar!! Tem de ser esse o lema.
    A catarina apesar de defender a amamentação desde sempre tem a capacidade e a TOLERÂNCIA para com aquelas que não seguem essa opção, e isso, na minha opinião, só é sinal de inteligência.
    E sim… na verdade somos todos uma vendidos porque precisamos de ganhar dinheiro… é a vidinha.
    Beijinho!!

  14. Maria Simões

    Ola Catarina,

    Obrigada pelo post anterior! 🙂 sempre quis amamentar, li muito, preparei-me, fui a aulas, acontece que o meu marido foi internado com gravidade 1 semana depois do nascimento da nossa boneca.
    Escusado será dizer que por muita vitamina, aconselhamento de enfermeiras, entre outras o leite nunca subiu.
    É importante falar sobre isto, tentei amamentar a minha filha durante o tempo que psicologicamente fui capaz. No final estava a ser uma dor (emocional) para mim e uma tormenta para ela que tentava mamar sem resultado.
    Eu quis amamentar e espero num segundo filho ser capaz. Nao consigo entender a rapidez com que as mães (mulheres) se julgam umas às outras.
    Obrigada!
    Muitas felicidades para vocês

  15. Nao amamentei por opcao… e as opcoes de cada um devem e merecem ser repeitadas.

    Quis o meu filho, a quase 10 anos, nascer antes do tempo, 35 semanas, mas depois de 3 biberons completos ao 4° resolveu deitar fora assim como no seguinte. Foi levado para a neonatologia com a glicemia baixa… entretanto ficou com icterícia e na vespera de virmos embora uma enfermeira que devia ser a ovelha negra do serviço, disse-me na cara que a culpa do meu filho estar na neo era minha… porque nao tinha amamentado…

    Quem essa senhora se julga eu nao sei, mas de certeza que nao considero uma pessoa capaz de estar num serviço onde os pais estão sensíveis a tudo o que se lhes diz…

    Hoje pensando nesse capitulo acho que lhe devia ter dado uma valente bofetada…

    Tirando este episodio também ja li cada coisa que me deixaram com os nervos em franja… quem é que essas mulheres se julgam para cruxifixar quem nao amamenta???
    Sou tão boa ou melhor que qualquer uma dessas senhoras fundamentalistas.

    Quem quiser dar leite adaptado desde o dia 1 ou semana 1 ou mes 1 … nao tem que sentir remorsos nenhum … a natureza é o que é e a nossa vontade tb conta… nenhuma das minhas amigas que amamentou conta a história em tons de rosa… como se lê muitas vezes nas amamentadoras radicais…

    muitas mulheres querem e e nao podem ter filhos… isso sim é uma enorme tristeza…

    Bj,
    Marta Cruz

  16. Anas há muitas

    Não costumo vir aqui muito, assumo, mas apareceu-me este artigo e não consegui deixar de comentar.
    As pessoas acham que ter um blogue é fácil e que quem os tem nada em dinheiro e tem uma vida perfeita. Nada disso!
    A exposição tem um preço. Acho-me frequentemente incapaz de o pagar e fico sem publicar imenso tempo.
    Parabéns pela frontalidade, pela clareza, pelo desabafo. Desde que dê a sua opinião sincera, paga ou não, é para isso que servem este espaços.
    Continue 🙂
    Beijinhos

  17. Catarina adorei o post sobre o leite em pó! Amamentei pouco as minhas duas filhas! Está última só mamou 2 semanas! O leite era pouco e muito fraco! Tive de dar leite em pó! E a indicação do meu pediatra foi para o Novalac Premium. Excelente. Mamou desde as 2 semanas sempre sem problemas e a ganhar peso! Hoje tem 6 meses e já está a fazer o 2!
    Parabéns pela coragem de falar deste tema!
    Essas pessoas que criticam são as tais senhoras da verdade que acham que quem não dá mama não é boa mãe! Ser mãe não é só dar mama! É muito mais! Beijinho

  18. Ana Filipa Oliveira

    Deve ser duro! Mas faz parte. Infelizmente! Há que saber lidar com a situação. Não acredito que a Princesa consiga eliminar do seu reino aqueles que a criticam porque sim. Mas, claro, a partir do seu palácio sempre pode decidir o tipo de reinado que quer levar a cabo… o democrático ainda parece ser o melhor, não acha?

  19. Carolina silva

    Acho que as pessoas deviam ter mais respeito pelo ser humano. Eu n sou blogger e ninguém me patrocina e experimento mil e um cremes. As x tenho 3 ou 4 em uso. Acho que se a Catarina falar de várias marcas n tem mal nenhum. No caso do leite em pó, amamentei mas tive de dar leite em pó, ao meu filho pq nasceu permaturo e tinha perdido mt peso, e n estava a engordar o necessário. Senti-me mt mal, mas depois falei com mães que tb aconteceu e Vi que fazemos o melhor que sabemos. Da segunda, pensei que ia ser melhor, ainda foi pior pq a miúda chorava ainda no hospital cheia de fome…. Enfim, a culpa foi menor. O meu pediatra disse uma x que a função da mãe não é amamentar, mas sim alimentar. Devemos amamentar, mas nunca com fundamentalismos. E fazer sempre o que é melhor para o bebé. Bj

  20. Cristina Azevedo

    Catarina… escrevo para ti! Primeiro deixo-te um abraço bem apertado, porque é duro sermos julgados e sabe sempre bem um colo, mesmo que desconhecido.
    Sou mae de dois meninos e serei para sempre a base de uma insegurança estúpida chamada “serei boa mae”, “estarei a fazer certo?”
    Pois bem.. sempre desejei amamentar, sempre, na minha boca eu iria ser a maior leiteira deste planeta e do proximo.. mas não! primeiro filho… uma mastite em menos de um mes… desesperei, chorei, recusei-me a secar o peito, só na ameaça de lancetar um mamilo, é que deixei a ideia de dar de mamar até aos 20 .. os dias seguintes foram horrorosos enquanto “boa mae”.
    Segundo filho (dez anos depois)… em menos de um mes e milhentos planos.. desta vez é que vai ser ehehehe… sapinhos??? que é isso?? passaram para as minhas mamas.. tratamento e tal.. e o belo do meu filho.. no meio de tanta animação enjoa a minha mama (um liquido roxo que tinha de por na boca dele e nas minhas mamas ajudou muito à sua bela decisão).. e lá estive 4 meses.. 4 duros e longos meses a tirar leite com bomba e dar biberon.. foi absolutamente desesperante e cansativo.. tira leite, congela, dá.. tira leite, congela, dá… 4 meses, num bebe lindo que até aos 3 anos comeu de 3 em 3 horas certo?
    Isto tudo para que?? Não para te contar a bela história das minhas mamas e da sua tão grande inutilidade para os meus dois filhos… mas para te dizer.. naquela altura eu nao tinha uma Catarina!!! E precisei tanto que nem imaginas… medica.. ah e tal este leite é o melhor.. e eu com ar ” de estas a vender-me este porque um tal de delegado de informação medica to impingiu” mas e a vida real?? Quantas maes de facto gostaram? Quem tinha experiências? Pois… ninguém!! E la entrei eu no mundo das latas e latinhas.. sem Catarina ;(
    Catarina… vozes de burros nao chegam a lado nenhum e afinal de contas todos somos uns vendidos!!
    Ah… e de louca pelas minhas mamas, passei a ser louca pelas latinhas ahahahah as meninas e senhoras que se dediquem a partilhar experiências.. isso sim é benéfico para todas! Uma grande beijoka e vivam as maminha e as latinhas!!

  21. Adoro a! Desde que os nossos filhos sejam amados o que importa se bebem biberon,leite materno, papas e afins? Amor é o único ingrediente que é preciso p ser mãe,só isso. Não critiquem, somos todas diferentes bem como os nossos filhos,é preciso fazer escolhas que achamos melhor para a família para que todos sejam felizes. É isso,amor e felicidade deve ser o que nos une!!

  22. A mim não me incomodou o texto, achei coerente com aquilo que a Catarina vem dizendo há muito tempo. Aquilo que não gostei foi ter usado uma fotografia com a Maria Luiza para vender aquele produto, quando é do conhecimento geral que ela não bebe suplemento. Isso, sim, pareceu -me forçado e a despropósito, feito só com intuito comercial.

  23. Ana Duarte Ferreira

    Sou mãe , tenho 57 anos , três filhos 17 , 19 e 24 anos. Foram seguidos na altura pelo professor Gomes Pedro , senhor que vou admirar para o resto da vida.
    Nunca dei de mamar porque simplesmente odiava fazê-lo , não tenho a mais pequena paciência para blá , blá , blá do é fantástico …dá umas bonitas fotografias .É uma monumental chatisse dar de mamar ainda tentei , sei que é muito melhor para o bébé, mas nunca dei , nada de questões estéticas , nem pensava nesse assunto. Era demasiado gira para pensar que um dia ía ter as mamas nos pés , quase que chegam 😂😂
    O meu querido pediatra não gostava , percebia e apoiava . Sempre beberam leite em pó.Resta acrescentar que tinha leite para dar e vender . Tem mães , não sei se é o caso que não gostam , mas parece mal dizer e as outras são tão formatadas ….que dão e dão , enfim .

  24. Ao ler este post achei-o muito interessante, sou mãe de gémeos e não amamentei, no entanto são crianças fantásticas e muito amadas, não concordo quando criticam, porque nem todas as mulheres conseguem amamentar, por imensas razões e não são nada piores mães do que as outras. Todas temos consciência de que o leite materno é muito bom para a criança, tem imensos benefícios, mas quando não dá, não dá e ninguém é ninguém para falar.
    Obrigada pela partilha e continue. Um beijinho

  25. Olá, chamo-me Filipa e sou um bebé de leite em pó. Há 23 anos nasci numa época em que as alergias ainda não eram moda. Ao meu terceiro, quarto dia, a minha mãe deu.me de mamar, num processo que ela diz não ter sido fácil desde o início mas o pior quando terminou: comecei a dar sinais de falta de ar, como se me tivesse engasgado, mas não aparentava ser isso, não sabiam o que era. Não havia resposta, ninguém se lembrou do óbvio: eu era alérgica ao leite da minha mãe. Só quando me voltaram a tentar alimentar se aperceberam do que se passava. Depois de algum tempo, descobriu-se que eu era alérgica à proteína animal, a frutos secos, mariscos e algumas frutas e que a estava a receber tudo isso através do leite materno. Era impossível a minha mãe fazer uma alimentação saudável e segura para as duas e por isso tínhamos que optar pelo leite em pó. Pelo que os meus pais me contam foi um processo calmo, natural e normal dentro da nossa família, foi excessivamente caro porque a variedade era pouca e a qualidade ainda menor. Eu tinha a agravante de não poder beber leite com lactose.
    Mas uma coisa posso garantir: não era criança de ficar doente, não fazia mais febres do que os outros, eu brincava, corria, saltava, não tinha dificuldades ou atrasos na aprendizagem, não era mais baixa, lenta ou magra, eu era igual. Dentro de um padrão, eu era igual. Nunca senti ser diferente.
    Se tudo o que que se dizem do leite materno for verdade, eu com leite materno e uma alimentação normal ia ser uma super criança! 😉
    Beijinho, Catarina. Para todos. Gosto muito do blog. (Sigo-o desde os meus 15 anos.)

  26. Não fiques triste Catarina! Aquele post independentemente da marca do leite mostrava como é importante nao ser extremista, como é importante ser mãe e amar independentemente das capacidades ou não de amamentar! Na minha profissão, vejo dia-a-dia mães que se culpam pela pressão social e familiar quando a amamentação nao corre bem e tento sempre fazê-las sentir que, embora importante, embora tendo diversas vantagens, ja bem conhecidas, não é apenas esse ato que ditarã o amor da mae pelo filho e a construção da pessoa e da sua auto-estima!! A mãe não é perfeita, a mãe ama, protege, encontra soluções, acompanha, orienta, ensina, sente…
    E isto foi o que senti no teu post! Nem olhei para a marca do leite, apenas li o conteúdo, que partilhei, pois apesar de ser médica, e todos os dias incentivar amamentaçao, tambem tenho o dever de descomplicar, de tranquilizar, de mostrar alternativas e fazer as pessoas sentirem-se bem no seu caminho!!
    E assim começo o dia a dizer-te: Fazemos o nosso melhor! E acredito que é o que fazes! Nem todos gostam! Nem todos compreendem! Nem todos tem igual interpretação! Assim é o ser humano na sua imensa diversidade!
    Gosto muito do que escreves, como escreves, ainda bem que tens este blog!!
    Beijinho

  27. Aninha pinheiro

    Princesa,
    Que gde disparate!!!
    Gente ressabiada e de mau com a vida… há sempre! Não te deixes atingir por cenas pequeninas!
    Somos todas princesas! Olha em frente, queixo pra cima, pra coroa não cair!
    Bj
    Aninha

  28. Cátia Madeira

    Minha querida Catarina,
    Há anos que leio o seu blog. Já li todos os livros que escreveu. Posso dizer que gosto dos conteúdos que escreve, que me entretem e é isso que devem fazer. Escrever, ao contrário do que muita gente pensa, dá trabalho, requer tempo, dedicação, disciplina. Especialmente para manter para cima de 10 anos um espaço destes. Acho muito bem que seja patrocinado, que receba para o fazer, afinal de contas entretem quem lê tanto quanto qualquer outra revista. Para mim é perfeitamente natural que lhe apresentem produtos e é perfeitamente natural que fale deles e ainda mais natural é que seja paga para isso.
    Quanto à questão do leite, é fácil falar quem nunca precisou de usar.
    Critica fácil não merece atenção. Siga para a frente e não pense mais nisso.

    Beijinhos

    http://embuscadafelicidade.blogs.sapo.pt/

  29. É sempre a mesma coisa quando de fala de amamentação. A Catarina é super defensora do tema, mas nunca fundamentalista…e sempre muito coerente! Ao contrário de outros blogs que sigo, que todas as mães que não amamentam não têm ligação com os filhos bla bla bla…
    Acho que o seu post não foi nada descabido porque mostra sempre ser uma pessoa sensata, que consegue ver os dois lados da situação.
    Continue assim. adoro a sua forma de estar na vida..e sem saber..já me ajudou tantas vezes a acreditar que tudo melhora…

    Beijinhos
    Cátia

  30. Bom dia,
    Para todas as mães que responderam “eu tentei e não deu, mas não faz mal, porque o meu filho é lindo, amado, saudável, um crescido…etc”, percebam q o que está em causa não é dar biberão em vez de leite materno. É claro que não pode haver fundamentalismos.
    O que as pessoas estranhas é que a autora do blog publique mihentas de fotos com as mamas de fora, publique milhentos posts sobre os benefícios do leite materno (inegáveis) e depois venha fazer publicidade a um leite em pó.

  31. Catarina, leio o seu blog há algum tempo mas nunca comentei. Perante esta polémica toda em torno de um simples post não queria deixar de lhe dar aqui o meu apoio. Sou mãe de duas meninas de 5 e 3 anos. Amamantei as duas durante bastante tempo (não vou dizer quanto senão ainda pensam que sou daquelas “paranoicas da mama”). Vão sempre existir pessoas que não contentes com a sua própria vida, destilam veneno em todas as frentes para tornar as dos outros igualmente infelizes. Um beijinho muito grande e continue assim como é…

  32. “Era um post que queria ter escrito há muito. Com ou sem uma marca”. Coincidência, ter aparecido logo agora uma marca a querer patrocinar um tema de há tanto queria falar e por qualquer motivo ainda não tinha possível, não é? E ainda dizem que não há coincidências!
    “Eu não me vendo. Até poderia acontecer se estivesse desesperada (…), mas não o faço”. Em que ficamos? Vende-se ou não? Ó menina, vende-se sim, como toda a gente. Todos temos um preço, todos. O seu é este, o meu será outro diferente, qual é o seu problema em assumi-lo frontalmente?
    “Não afirmo que uso algo que não uso”. Então, mas afinal usou o leite em pó ou não usou? Se não usou, como recomenda? Porque lhe pagaram? Logo num produto como este, leite em pó para bebés, e que mexe com um tema tão sensível e que lhe é tão caro? Ai, ai…
    Nem escrevo se for completamente contra os meus valores. Quaisquer 5 minutos perdidos neste blogue revelam uma boa quantidade de cedências feitas ao marketing, num total desacordo com os seus valores e ideais, nomeadamente os de esquerda, uma discordância até já várias vezes assumida nos próprios posts. Não seja inconsistente.
    Tinha feito melhor se engolisse as criticas como ossos do oficio em vez de vir tentar defender-se, arrastando ainda atrás de si outras bloggers que se apressaram a fazer posts-festinha, que, de tanta vassalagem, se tornam patéticas. Todas, umas e outras.

    1. E voltamos à Inquisição… Minha Senhora só lhe falta pegar numa tocha e queimar a rapariga só porque fez publicidade!
      PU-BLI-CI-DA-DE sabe? É donde vem o dinheiro… Antes isso que a esquina…
      Valha-nos Santa Paciência!

    2. Catarina Rodrigues

      Caramba…. tanto veneno… Tenha cuidado para não trincar a língua.
      Sabe, ainda não obrigam ninguém a seguir blogs, por isso, se não gosta do que é postado, porque é que vem aqui? Identifica-se? Gosta? Lê com olhos de ler ou com olhos de quem procura onde pode pegar e dizer mal?

      Mais, consegue conceber o conceito da solidariedade, amizade e sensibilidade? É isso que está em todos os comentários que vieram em defesa da Catarina. Porque é que ela não pode fazer um post patrocinado de leite em pó (pago ou não pago)? Porque amamenta? E se ela quiser ajudar neste tema tão pessoal de cada mulher a todas as mães que tentaram, ou não? E se ela quiser apenas ganhar dinheiro? Tiraram-lho do seu bolso, à sua boca?

      Liberte-se dessas más energias. Só lhe atraem outras piores.
      Fique bem.

  33. Catarina, sigo-te há 10 anos e sinto estranheza com tanta publicidade no blogue, acredita. Se calhar sou eu, que não me adapto a estas mudanças e sinto falta daquilo que eram os blogues há 10 anos atrás.

  34. Andreia: quem é a Santa Paciência? Deve ser como a Santa Ignorância: bengalas de escrita de quem não tem argumentos e anda por aí a papaguear o que lê nos blogues e no Facebook. Deixe-se disso, senhora, pense pela sua cabeça e, a apelar, apele a Santas que lhe possam valer. Santas que a ensinem a ler, por exemplo. Viu-me criticar a Catarina por fazer publicidade? Acha que me incomoda a publicidade que ela faz? Vá lá ler outra vez e se precisar de ajuda para interpretar, volte cá que eu estou à disposição.

    Catarina Beato: não perco tempo com inutilidades, fique tranquila. Tempo perdido são estes post-explicação, veja lá isso da melhor maneira. Um beijo

    Catarina Rodrigues: por que é que eu venho aqui? Porque posso, o blogue é público. Chega-lhe? E a Catarina? Vem para ser solidária, amiga e sensível à sua homónima? Faz muitíssimo bem, que ela bem precisa. Ela bem precisa que a defendam. Por exemplo, de pessoas que não sabem ler. Vá ali acima ver o que eu disse à Andreia, para eu não ter que me repetir. Fique bem.

  35. Felizmente vivemos num país democrático e creio que a Catarina sempre se mostrou muito tolerante, no que se refere à liberdade de expressão nas críticas que lha são feitas aqui. A Catarina tem obviamente a legitimidade de fazer parcerias com quem quiser e de mudar de ideias em relação a alguma coisa depois de a experimentar. Vivendo e aprendendo, todos (ou quase todos) temos contas para pagar e trabalho é trabalho. Mas concordo que isso implique que a Catarina mude os seus valores basilares por falar deste ou daquele produto. Obviamente que não, mas as pessoas são demasiado rápidas a julgar. Por outro lado, quem tem um blog também sabe que receberá críticas se fizer um post sobre um tema mais polémico. E acredito que estas afectem a/o blogger, mas a vida segue e ninguém pode agradar a todos. Quem gosta muito da Catarina, mesmo sem a conhecer, como eu, terá tendência a defende-la face às críticas. Eu prefiro dizer que compreendo as suas opções em vez de criticar quem critica e começar numa troca desnecessária de “galhardetes” entre quem concorda ou não. Um beijinho a todas e um especial para si Catarina

  36. Só uma correção: “Mas não concordo que isso implique que a Catarina mude os seus valores basilares (…)”. Agora é que vi que a falta do não fás toda a diferença 🙂

  37. E eu, que achava que nunca iria amamentar, de tanta coisa má que ouvia sobre este processo, e para meu espanto tudo correu naturalmente bem desde o 1o minuto. 😉 Amamentei durante 1 ano sem qualquer problema, o desmame foi porque quis e correu mt bem. E não é que durante esse ano ouvi tantas vezes que a bebé chora pq tem fome, a bebé se chora é porque o meu leite não a satisfaz. A bebé chora? É porque o teu leite é fraco!! Secalhar é melhor dar suplemento, diziam-me. :))) E eu sorria e ignorava todos esses comentários :))

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