estava a ler um texto sobre isto de ser mãe de uma filha menina e senti um aperto no coração. não foi uma sensação má, foi aquela ansiedade das coisas que queremos muito. estou grávida de 32 semanas e só queria um filho saudável mas sei que seria mais fácil se fosse outro rapaz. ontem, pela primeira vez, imaginei-me a confortar-te quando tiveres dores de período. imaginei-me a comprar-te um sutien. e, se me deixares, a dar-te um abraço muito forte quando tiveres um desgosto de amor. tenho muito medo de ser mãe de uma menina, confesso-te, porque sei como são as dores de ser mulher.
mas sei que nesses momentos tinha o peito da minha mãe onde me aconchegava e chorava (ainda hoje o faço). e a barba do meu pai que me repetia baixinho – e eu acreditava – que ia ficar tudo bem. sabes Maria Luiza, eu quero ter uma filha, quero-te a ti. E que saibas que tens irmãos dispostos a ir contra o mundo para te proteger, que tens um pai com uma barba e uma doçura infinita, e eu, assim mais bruta, que estarei aqui para tudo o que precisares, para me zangar, para ser uma chata, para ser tua mãe.
na sexta-feira chegámos à praia às 18h. fomos para a Praia Grande porque a ponte estava intransitável. eram 21h ainda lá estávamos aos saltos. há uma sequência de saltos que resultaram em algumas fotos que adoro. esta é a minha preferida (obrigada ao Pedro pelo registo e pelo momento).
Eu, que sou mãe de duas meninas, fiquei muito emocionada com este texto. Tão bonito. Tão o que sinto (mesmo a parte da mãe ser mais bruta). Aqui é igual. A parte mais doce é do pai. 🙂 Muitos beijinho e que a nova fase seja só de felicidade
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Ola Linda:)
Adorei o post:)
Bjs
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