Dia da Mãe

Por ser Dia da Mãe e porque sou Mãe. Apesar de não ter aspecto de mãe (como ainda ontem me disseram). É normal que viva este dia de forma diferente. Não que lhe dê importância ou que me comova, mas sinto-me parte integrante deste dia. Porque sou mãe.

Concluo, no entanto, que a vivência deste dia depende muito mais de quem nos rodeia. Acredito que depende mais do homem com quem vivemos, do que do nosso filho.

Talvez seja por ter idealizado dias da mãe como nos anúncios. Daqueles em que os filhos lançam-se na cama dos pais, beijam a mãe e levam-lhe o pequeno almoço, que fizeram com a ajuda cúmplice do pai (ou do homem que vive lá em casa, porque isso não se percebe nos anúncios, mas as estruturas familiares estão muito mudadas). Sempre imaginei um dia da Mãe assim.

De facto o meu pai sempre me ajudou a comprar a prenda da minha Mãe e levou-nos a almoçar fora.

Sendo assim, e dado o carácter inerte da criatura com com quem vivo, o meu dia da Mãe é um dia igual aos outros. Coitadinho do meu bebé que nem sabe que é dia da Mãe, por muito que tenha chafurdado as mãos (contra a sua vontade certamente, porque ele é muito fino) para me fazer o presente no infantário.

Por isso, neste momento, o meu dia da Mãe resume-se à posição de filha e à vontade que tenho que a minha Mãe se sinta especial.

Não quero, no entanto, com tudo isto, concluir que não estou feliz neste dia que também é meu.

Sou Mãe e imensamente concretizada por isso. Hoje e todos dias.

E sinto que para o ano que vem, no dia da Mãe, tenho direito a pequeno almoço na cama. Como nos anúncios… 🙂

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